Tão amarelo quanto meu sorriso estrábico assim meio de lado é minha situação financeira, se outrora gosava dos louros ( ou neles ) agora tenho me sentido "provado"de alguns luxos que tanto me alegra...
ë justamente desta privação que o Doutor ETC tanto vociferava quando tentava em vao justificar ao fato de que não havíamos sido feitos de fato um papa o outro.
Meu lag mental de dois anos me irrita, na hora eu sei, depois tmb, mas assim, ver na prática e ter a cumplicidade de dizer para mim em voz alta e aceitar, issu aê leva dois anos mesmo...
Posso melhorar isto também.
Hoje me arrumei todo, coloquei minha melhor roupa, abusei um pouco assim, de leve no perfume, treinei mais uma vez meu sorriso no espelho do elevador e co os cabelos grudadinhos de gel, fui de encontro ao alunos da minha turma, quase ninguém foi...
Hoje entreguei meu currículo no Café, com sorte, boa vontade e um pouco de sensualidade na entrevista consigo essa vaga.
vale lembrar da meta de conseguir isto antes da semana santa...
é, não quero encontra-lo aqui, com ou sem apêndice.
No ônibus de volta:
Calor, mais uma vez o calor...
Entrei no busão que mais parecia uma sauna mista onde todos estavam de roupa, com a minha pasta/prancha eu me acomodei no ferro, alí do lado da catraca, unico lugar vago e que por sorte possuia uma corrente de vento. tratei de espalhar todo meu perfume pelo ambiente já fatigado pelo vapor azedo do povo que lá se debatia, meu sorriso de canto de boca denunciava minha intenção.
Tentei ser o mais simpático, sorrí para as meninas, na verdade as paquerava sem o menor pudor, uma jovem se sentou do meu lado, grudada a janela, preferi ficar em pé e destilar alí todo meu feromonio volátil, estendi as maos para que ela se acomodasse e em troca carregou minha pasta deixando livre minhas maos uma para segurar no aoio sobre minha cabeça e a outra para simplesmente agarrar no ferro atras da minha bunda dando total liberdade para trabalhar os musculos da minha perna e bunda, equilibrio nestas horas torna se tudo.
Para distrair o calor nada melhor que cantar, ainda com CATH SIDE no repertorio da linha "sensual no busao" segui cantarolando no tom correto aquela melodia arrastada com sotaque ligeiramente praiano que os garotos adoram...
Pelo visto as garotas também.
com a boca entreabertalábios inferiores ligeiramente contraidos impulsionado os superiores, seguí en=cantando a Raja Gabaglia acima, quando dei por mim, para minha parcial surpresa, alguns populares alí me observavam, alguns até desviavam o olhar quando os fitava, denunciando obviamente suas segundas intençoes...bobos, nao caio nesta.
Um rapaz no penultimo banco me obervava e como nao tenho um pingo sequer de pudor o olhhava na retina, coma base do nariz paralela ao solo, na melhor expressao de desejo, e sorria abertamente ao ver seu desespero em tentar evitar com que todos alí descobrissem sua sexualidade obvia. juro que nao fiz de maldade, e irei explicar a razão.
Proximo a mim estava um garoto loiro, no alto dos seus 19 anos, uma delicia, devia ter o imc por volta de 19 ou 20, uma aparencia gostosa de se observar, daqueles bibelos de porcelana fria fina que evitamos de grudar os dedos sujos de sebo para nao marcar, ele era assim.
os olhos verdes profundos simétricos no estilo com os lábios desenhados que de ora em ora acabavam por se voltar para a catraca, quando de encontro aos meus, seus dedos insistiam em enrolar uma mecha da costeleta para dentro do boné, ou simplesmente as acariciava como quem pede um afago ao pé do ouvido, mas comigo nao tem disso.
Detesto viado.
Eis que duas garotas entram no ônibus, enquanto cantava o unico verso que sei da musica olhei profundamente para sua bunda, faço isso nao pelo desejo, mas ciente do indicador sexual o fato de se olhar a bunda de mulheres o fiz, afinal, todos alí me observavam e feito isto instantaneamente fomentaram os louros da duvida naquele vagão.
ë ou não é?
Abri um sorriso para a primeira , mais carnuda das ancas largas, e de pronte ela encostou numa amiga com os dedos mal pintados da mao esquerda sobre a cintura da amiga, fiz que nao ví, e olhei para o gay que estava sentado incredulo/surpreso na penúltima fileira, exibindo meus dentes liasse : FUNCIONA QUERIDA, em caps lock mesmo...
Ao reclamar do calor, e olhar para a janela com profunda admiraçao do Horizonte, enxuguei um pouco do suor que escorria e olhei para o loirinho, que inquieto com o meu demi desprezo parecia inconsolavel, gosto assim.
O busao ficou vazio, nos dois bancos proximo a mim, num dos bancos as duas garotas se sentaram de frente, uma quase que encostando a perna nas minhas, e um outra que agopra se virou de frente com um decote revelador perguntou se poderia se sentar, respondi prontamente que sim, ciente novamente dos olhares, olhando para seu decote e agradecendo sorrindo, estendendo minha mao livre.
funciona, desta ves nao somente um, como todos os homens entenderam a razao de eu estar em pé, eram 3 decostes dioferente a altura da minha cintura, bastava olhar para baixo... um moreno grande encostado no ferro me sorriu de volta, entendendo o recado, e passou a me olhar admirado, gargalhando no sorriso a cada passada de olho minha.
O gay do penultimo apnéico agora com meus sorrisos desceu da conduçao, contrariado mas todos alí nem sequer imaginavam que meu objetivo mesmo era o loiro, que agora estava olhando para todos os lados buscando descobrir para quem de fato eu olhava...
deixei que olhasse por alguns instantes para surpreende-lo com um "VOCE" na garganta.
senti sua respiraçao parar.
a Perna da garotinha encostou na minha, dei uma piscada de olho seguida de sorriso de lado apoiando minha cabeça no braço.
Na descida da Barao, observei o braço bem desenhado do loirinho, de fato, uma delicia... acompanhava cada contarçao muscular com um grito interno de extase e alegria, ao se aproximar do seu destino, notei que el esperava de mim uma atitude em segui-lo mas nada fiz a nao ser me equilibrar sobre aquele shape enorme com dois eixos, para mim tal qual um skate descer morros é uma delicia, saudades das descidas de longboard, mas fiz presente minha predileçao por long shapes pro loirinho que de tanto se abalar escorregou até proximo a mim.
Num ato de total semvergonhisse disse proximo a seus ouvido: "pode vir que eu seguro."
abalado e sem rumo ele desceu do onibus olhando para os dois lados, como quem busca o endereço certo de casa.
eu desci no ponto posterior, saindo do onibus olhei morro acima, mas nao o ví...
caminhei com minha pasta debaixo do braço, pensando no quanto eu gosto de longboard.
sexta-feira, 6 de março de 2009
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