sábado, 15 de agosto de 2020

TINHA TUDO QUE QUERIA E NÃO ERA NADA DISSO QUE PRECISAVA

Estava loka na vida
Perdida sentada de lado
Jogada sem sentido 
Perdida olhando lá fora.

O saculejar dos pés denunciavam seu estado de espírito, estava inquieta.
O latido do cao abafado
A tv meio abaixada
Nada que queira estava alí


Sentia sua história de longe
Perdida sem nada aqui
Queria estar tão viva envolvida
Iria viver a sorrir

A luz que pra sempre a acalmava
De leve veio e a tocou
Seu sopro dançando no embalo
Em sua pele de pronto lhe anunciou
De longes eu venho e lhe digo
Te acalma e segura o rojao
Tu sabes o valor que tu tens
Te presta a servir teu irmão

Incrédula
Meio branca
Passada

Os dedos pareciam ruir
Alfinetes lhe picavam as pontas
O sangue parecia sair

O carinho
A falta de ar
A dureza de ter de ser oque é
O vazio de vir e ter de partir
O veni vidi e vici
O x o y e o z


Era vítima do deboche
Envoltas nas algruras impostas pelas aventuras que ela mesma criara
Sem choro
Sem brilho
Na treva.

Travou -lhe os sentidos.
Antes saberia, ou não
Oquê fazer.

Hoje, sabia que não.

Tava na cara que era vítima de golpe.
Desses que dado deixa sem chão.

Na morte é que sabes como que vives
Tão logo tenhas razão.



Sentia ter tudo de pronto
Mas lhe faltava uma questão
Como responder a altura
Tomar a melhor decisão?

O centro
O cerne
O miolo
O meio do rodopião
O giro que gira no giro
Girando no estômago então.


 



>> agora, 2024,>>
Jogada, torta de lado,
Não entendia nada    , sussuravaa respiração era suficiente pra entonar audível a todos.

<<Tem limite pra calça justa?>>

Usava que nem cueca, 
Uma calça segunda pele

Precisava daquela 
Batata doce
Chuchu
Arroz
Ovo

Do frangomelet ao triponofanori
Naquele dia 

Tavo o muito doido.










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