segunda-feira, 23 de novembro de 2009


Algum tempo atrás lí em algum lugar que a melkhor forma de se esquecer alguem é fazer com que elas se sintam livres em poder ir embora ou simplesmente ficarem ao seu lado fazendo tudo ou simplesmente te ajudando a não fazer nada.
Sempre gostei de pessoas que assim como eu aprendem a olhar com um certa lógica numérica comportamental, mas na mais pura verdade a definição lá em cima para mim exemplifica muito mais amor, que liberdade, ame-o e deixe viver, sempre fora as maximas que acrreguei ao longo dos dias arrastado naquelas tarde em |minha terrinha natal onde o sol jamais se punha e tinham as tardes mais frescas dentro das galerias... Minha cidade era fresca, fresca até demais, minha casa era quente, quente demais parar me manter dentro dela durante o dia e quente demais para me manter vestido a noite.

Ontem, pensei demais em você, em como estou sendo bobo e inocente em acreditar que um dia estaremos juntos, vazio e piegas, pois então, tenho me sentido assim, na preguiça imensa que me emergulho e nos extremos etílicos em que tenho me enveredado, tenho dado pouco, menos que gostaria e muito mais do que preciso, agora só preciso de um SMS, pode ser qualquer boberinha tola, algo que remeta ao nosso encontro, algo que compartilhamos juntos, ou daquela ceninha história no granito preto que fez a alegria do prédio vizinho, basta um sms e com certeza eu sentiria sua mão repousar sobre minhas coxas enquanto seguiamois o carro do meu amigo, indicando o caminho onde mais tarde iriamos nos ter como um único com você todo dentro de mim.

Enquanto voltava para casa, um vendedor de balões me flertava, ao mesmo tempo em que um garotinho olhava fascinado aquela porção de gás Hélio preso numa borracha elástica com uma fitinha rosa neon brilhante... havia apenas $2 no meu bolso e num impulso primata saquei a nota que ainda estava enrolada, desenrolando -a apontei para o balão mais azul, mais translúcido e que facilmente escaparia das mãos de qualqer individuo apaixonado. escreví seu nome nele, não, não o seu de batismo, com o marcador permanente rabisquei em grande estilo expressionista suas inicias aquelas que vc assinava em sues SMS´s, aquele barulho engraçadinho fez abrir um sorriso no garoto que ainda olhava fascinado pra bexiga, mas que agora olhava com olhos de quem gostaria de ter algo, foi oque fiz... entreguei ao moleque que sorria inocentemente sua mãe o fez agradecer, como de praxe, agradecido ele atrevssou a rua, eu agredecí ao vendedor de bexigas que exibia um sorriso nada inocente no rosto, me esquivei, prometendo voltar mais tarde, talvez.

Descendo a rua a rua a caminho de casa, fiquei com aquele sorriso na cara que agora era somado a surpresinha do vendedor, inocente e espontaneo, olhei para o céu, que é oque nos une, pois sei que sobre sua cabeça está o mesmo céu que observo quando sinto saudades, lá estava você, com aquela fitinha rosa brilhante pairando num rebolado gostoso rumo as camadas estratosféricas.



paguei 2 reais para te esquecer.
mas nada me faz parar de pensar em você.

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