Estava loka na vida
Perdida sentada de lado
Jogada sem sentido
Perdida olhando lá fora.
O saculejar dos pés denunciavam seu estado de espírito, estava inquieta.
O latido do cao abafado
A tv meio abaixada
Nada que queira estava alí
Sentia sua história de longe
Perdida sem nada aqui
Queria estar tão viva envolvida
Iria viver a sorrir
A luz que pra sempre a acalmava
De leve veio e a tocou
Seu sopro dançando no embalo
Em sua pele de pronto lhe anunciou
De longes eu venho e lhe digo
Te acalma e segura o rojao
Tu sabes o valor que tu tens
Te presta a servir teu irmão
Incrédula
Meio branca
Passada
Os dedos pareciam ruir
Alfinetes lhe picavam as pontas
O sangue parecia sair
O carinho
A falta de ar
A dureza de ter de ser oque é
O vazio de vir e ter de partir
O veni vidi e vici
O x o y e o z
Era vítima do deboche
Envoltas nas algruras impostas pelas aventuras que ela mesma criara
Sem choro
Sem brilho
Na treva.
Travou -lhe os sentidos.
Antes saberia, ou não
Oquê fazer.
Hoje, sabia que não.
Tava na cara que era vítima de golpe.
Desses que dado deixa sem chão.
Na morte é que sabes como que vives
Tão logo tenhas razão.
Sentia ter tudo de pronto
Mas lhe faltava uma questão
Como responder a altura
Tomar a melhor decisão?
O centro
O cerne
O miolo
O meio do rodopião
O giro que gira no giro
Girando no estômago então.
>> agora, 2024,>>
Jogada, torta de lado,
Não entendia nada , sussuravaa respiração era suficiente pra entonar audível a todos.
<<Tem limite pra calça justa?>>
Usava que nem cueca,
Uma calça segunda pele
Precisava daquela
Batata doce
Chuchu
Arroz
Ovo
Do frangomelet ao triponofanori
Naquele dia
Tavo o muito doido.